Desde 1º de novembro foi dada a largada do Curso de Formação de Oficiais (CFO), na Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp). Exatamente 250 candidatos, aprovados no último concurso do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar (realizado em 2013), integram a 2ª turma do curso de formação profissional para oficiais. No momento, 225 homens e 25 mulheres estão em treinamento.
Segundo a assessoria de comunicação da AespCE, o percentual de Policiais Militares da segunda turma é maior, cerca de “40% ou mais”, quando comparada à primeira turma.
O Curso de Formação, promovido pela AespCE, tem duração de três semestres, com carga horária de 2.720 horas/aula. O objetivo do curso é fornecer conhecimentos indispensáveis para o desempenho de funções da classe de Oficiais.
O que isso significa para a corporação?
O Curso de Formação de Oficiais (CFO) é um estímulo para os PM’s e BM’s que desejam ascender profissionalmente.
Para um policial ou bombeiro, que iniciou sua carreira atendendo todo e qualquer espécie de ocorrência, ter a oportunidade de subir para um nível de gestor ou coordenador, é de fato, o ápice da carreira profissional deles.
O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece) e advogado, P.Queiroz, afirma que o CFO é uma porta aberta para os militares renovarem seus ânimos em relação à profissão.
“Espero que os PM’s e BM’s em treinamento possam incorporar o que aprenderam no curso de forma eficiente na sociedade”, relatou.
Desde 2007, P.Queiroz, vem junto à Associação Nacional de Praças (Anaspra), entidade da qual ele integra como Diretor de Formação e Mobilização Política, defendendo e lutando pela carreira militar única. “Neste caso, todos os novos integrantes oriundos de concurso público percorreriam o mesmo caminho que teria início na formação no curso de soldados e depois de algum tempo seguindo os degraus da carreira nas graduações de cabo, 3º Sgt, 2º Sgt e etc”, explicou.
Após terem seu caráter e mérito bem avaliados, os praças poderiam através de um curso de especialização ou prova de títulos alcançar as vagas do oficialato.
“Isso acabaria com a divisão entre classes praças e oficiais e surgiria uma instituição mais sólida e unida com condições de acolher melhor o cidadão brasileiro”, concluiu.