O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu urgência na retirada dos militares da política, sobretudo à Polícia Militar estadual. O ministro se refere à uma proposta de emenda à Constituição (PEC), patrocinada pelo ministério da Defesa, que prevê que militares que se candidatarem tem que ir para a reserva.
O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas depois empacou no plenário. A PEC, no entanto, impõe à vedação apenas para as Forças Armadas e não inclui as PMs estaduais tamanha a polêmica.
Na avaliação de Gilmar, a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi uma consequência do colapso da segurança pública e da politização das polícias militares. Ele defende que o assunto é urgente porque o 8 de janeiro é uma consequência da inação da PM do Distrito Federal.