De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), divulgado na manhã desta última terça-feira (7), o Estado alcança o menor índice de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) da década. Todos os esforços empregados pelas Forças de Segurança no Ceará, resultou, no ano de 2019, redução de 50% nos índices de homicídios dolosos/feminicídios, latrocínios e nas lesões corporais seguidas de morte, em território cearense.
No ano de 2018, foram 4.518 casos. Já no balanço dos 12 meses do ano passado, esse número caiu para 2.257. Foram 2.261 mortes a menos em um ano. Até então, o melhor balanço havia sido registrado em 2009, quando ocorreram 2.262 CVLIs.
A taxa por 100 mil habitantes também é a menor em dez anos. Assim como no balanço geral de CVLI, o menor índice alcançado até então também foi em 2009, quando a taxa foi de 26,5. Em 2019, esse valor foi de 24,7 por 100 mil habitantes, enquanto em 2018 o número era 49,8 CVLI/100 mil habitantes – o indicador caiu pela metade em um ano. Outro número positivo divulgado à sociedade cearense foi o índice de resolutividade dos inquéritos policiais, que investigam mortes provocadas por crimes violentos.
Em 2019, a porcentagem foi de 39,7%, sendo superior ao número registrado em 2018, quando 27,2% das ocorrências foram elucidadas – uma diferença a mais de 12,5 pontos percentuais.
O Ceará tem um dos maiores índices de elucidação de homicídios do Brasil, enquanto a média nacional se aproxima dos 9%.
O Ceará também registrou queda nos crimes violentos contra o patrimônio. Os roubos a pessoas e de documentos, entre outros, tiveram diminuição de 18,8%. Já os roubos de cargas, residências, veículos e bancos caíram 44,9%. Os furtos também regrediram quase um por cento.
Com base nos dados, foi traçada uma estratégia de atuação para a Polícia Militar (PM), visando a aproximação entre policiais e comunidades, e para a Polícia Civil, também responsável pela busca ativa de infratores. De acordo com Aloísio, a chegada de Mauro Albuquerque à Secretaria da Administração Penitenciária (Sap) “fechou o ciclo de combate ao crime minimamente estruturado”.
Jornal OPovo